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Um tsunami: será o fim de um sistema de saúde tradicional?


            Por mais um ano, os planos de saúde observam o crescimento dos custos com seus usuários e a sinistralidade se destaca como agente ofensor.

            Com frequência, venho ponderando, sobre as expectativas deste ecossistema, do ponto de vista do usuário, prestadores e planos de saúde. Vejo nos atuais “modelos de remuneração” de pagamento por serviços de saúde um grande incentivo à sinistralidade com consequente aperto nas contas médicas pelas Operadoras, promovendo desastrosa consequência, seguida de uma eterna desconfiança entre os agentes prestadores.

            As pontas estão cada vez mais soltas e a proposta de “Valor” cada vez mais alinhada aos interesses individuais dos agentes dessa jornada. Com iniciativas ainda discretas em fazer diferente, o que vemos é o famoso “mais do mesmo”, com prestadores buscando meios de aumentar a complexidade dos serviços e procedimentos, planos de saúde apertando margens e gerando demandas administrativas e os usuários sendo penalizados com aumentos que beiram o abuso, seguido de muita dificuldade para acesso aos serviços contratados.

            Um verdadeiro tsunami eu diria! Os provedores parecem não compreender a necessidade expressa pelos clientes e se distanciam de modelos conectados as reais necessidades dos mesmos.

            Grandes oportunidades surgem em meio a tragédias como as que estamos presenciando neste momento, alguns certamente sobreviverão e outros sucumbirão a miopia de sua própria vaidade.     

            Confesso que sou um tanto quanto cético quanto a mudança dos modelos atuais de remuneração por serviços de saúde, todavia, continuo acreditando em formatos que vão ao encontro das necessidades individuais dos usuários deste ecossistema.

            Vejo um caminho promissor em entender, formatar e entregar serviços com base nas necessidades de uma população assistida. Iniciativas de ecossistemas, hubs e serviços influenciados já se descolam dos modelos tradicionais e entregam “Valor” com preço é margem justa.

            A jornada ainda é longa e insistir nos modelos tradicionais já não parece ser um caminho válido. Pensar no design de modelos mais colaborativos já pode ser um bom começo deste longo processo de transformação do Sistema de Saúde Brasileiro.



Por: Edivaldo Bazilio

 

 
 
 

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